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sábado, 30 de maio de 2015

Os Melhores Discos do Pink Floyd

Olá pessoal!

Pink Floyd foi uma das melhores bandas de todos os tempos. Com o seu som único revolucionou a indústria musical com discos como The Dark Side of The Moon e The Wall, que mudaram o jeito de um álbum ser gravado. E aqui você confere o TOP 15 de melhores álbuns do Pink Floyd. Assim como no post dos Beatles  eu direi todos os aspectos que deixam o álbum especial ou os que não o tornam tão especial.

15 - Ummagumma - (1969)



Ummagumma é o álbum mais louco já criado de todos os tempos. O disco um possuí apresentações ao vivo da banda, com músicas como ''Astronomy Domine'', ''Careful With That Axe, Eugene'', ''Set the Controls for The Heart of The Sun'' e ''Saucerful of Secrets''. O primeiro disco é bem bacana, já o segundo possuí mais pontos baixos do que altos. O disco se inicia como uma composição de quatro partes de Richard Wright, chamada ''Sysyphus'', que é considerada um canção de rock experimental, porque a canção é muito maluca. Mas a parte dois especificamente, é muito bonita, que é basicamente Wright tocando piano rapidamente. Depois temos a música de Roger Waters, ''Grantchester Meadows'', que é uma canção muito simples, onde só possuí os vocais de Waters e o seu suave violão de fundo, essa música é sem dúvida a melhor do álbum, e a única que foi considerada para entrar na coletânea Echoes, do Pink Floyd, mas acabou sendo rejeitada. Mas logo após essa canção, entra uma certa música (se é assim que se pode chamar) de Waters, a música com o nome mais longo e a mais psicodélica de todos os tempos, ''Several Species of Small Furry Animals Gathered Together in a Cave and Grooving With a Pict'', a faixa consiste em vários barulhos de animais, como pássaros e roedores e Waters cantando alguma coisa que não existe com um sotaque escocês (link para conferir a letra). Mas depois disso temos um pouco de alívio, a música ''The Narrow Way'' de David Gilmour possuí três partes um tanto quanto psicodélicas, mas não exageradas com a de Roger. A parte 1 conta apenas com o violão e alguns sons meio estranhos. A parte dois começa com uns rifs agressivos de guitarra e depois também tem alguns sons esquisitos. A parte 3 é um dos pontos mais altos do álbum, e possuí vocal. Depois vamos para uma das partes fraquinhas do álbum, mas interessante. ''The Grand Vizier's Garden Party'' possuí três partes e é composta por Nick Mason, porém a parte 1 e a parte 3 tem contribuições da então mulher de Mason, Lindy Mason que tocou flauta. As canções são bem experimentais, e são até que legais. Enfim, Ummagumma é um álbum para ser trilha sonora de um filme de terror, não o escute antes de dormir. Se você quiser começar a comprar os discos do Pink Floyd, não comece por esse. Apesar de sua capa ser bem criativa e interessante, ele não é um disco muito bem feito, não é o padrão da banda.

Faixas (Disco 1):

1 - Astronomy Domine (Syd Barret)

2 - Careful With that Axe, Eugene (David Gilmour, Nick Mason, Richard Wright, Roger Waters)

3 - Set the Controls for The Heart of The Son (Roger Waters)

4 - A Saucerful of Secrets (David Gilmour, Nick Mason, Richard Wright, Roger Waters)

Faixas (Disco 2):

1 - Sysyphus, Pt 1 (Richard Wright)

2 - Sysyphus, Pt 2 (Richard Wright)

3 - Sysyphus, Pt 3 (Richard Wright)

4 - Sysyphus, Pt 4 (Richard Wright)

5 - Grantchester Meadows (Roger Waters)

6 - Several Species of Small Furry Animals Gathered Together in a Cave and Grooving With a Pict (Roger Waters)

7 - The Narrow Way, Pt. 1 (David Gilmour)

8The Narrow Way, Pt. 2 (David Gilmour)

9 - The Narrow Way, Pt. 3 (David Gilmour)

10 - The Grand Vizier's Garden Party, Pt. 1: Entrance (Nick Mason)

11 - The Grand Vizier's Garden Party, Pt. 2: Entertainment (Nick Mason)

12 - The Grand Vizier's Garden Party, Pt. 3: Exit (Nick Mason)



Pink Floyd em 1969, uma das fotos promocionais para o Ummagumma



14 - Music from The Film More - (1969)


More é um álbum um pouco monótomo. São músicas em geral parecidas e bem calminhas. Mas com certeza você vai levar uns sustos quando vier as músicas mais pesadas da banda, ''The Nile Song'' e ''Ibiza Bar'', que junto com Youg Lust de The Wall e Not Now John de The Final Cut mostram que o Pink Floyd também sabe fazer hard rock. Uma curiosidade bem bacana, é que esse álbum possuí a única música credita por Nick Mason e Richard Wright, que é a canção ''Up the Khyber''. Além disso vale lembrar que o álbum é a trilha sonora do filme More de Barbet Schroedor. As melhores músicas desse álbum são as pesadíssimas ''The Nile Song'' e ''Ibizar Bar'' e as calmas ''Crying Song'' e ''Cymbaline''. Esse álbum é bom para você descansar, que com exceção de duas músicas, se torna o disco mais tranquilo da banda. Ele está numa posição ruim pois é um dos álbuns menos marcantes da banda. Nessa época, a saída Syd Barret, o líder do conjunto, fez a banda ficar meio perdida, sem um som definido. Mas isso mudaria logo...

Faixas:

1 - Cirrus Minor (Roger Waters)

2 - The Nile Song (Roger Waters)

3 - Crying Song (Roger Waters)

4 - Up the Khyber (Nick Mason, Richard Wright)

5 - Green is The Colour (Roger Waters)

6 - Cymbaline (Roger Waters)

7 - Party Sequence (David Gilmour; Nick Mason; Richard Wright; Roger Waters)

8 - Main Theme (David Gilmour; Nick Mason; Richard Wright; Roger Waters)

9 - Ibiza Bar (David Gilmour; Nick Mason; Richard Wright; Roger Waters)

10 - More Blues (David Gilmour; Nick Mason; Richard Wright; Roger Waters)

11 - Quicksilver (David Gilmour; Nick Mason; Richard Wright; Roger Waters)

12 - A Spanish Piece (David Gilmour)

13 - Dramatic Theme (David Gilmour; Nick Mason; Richard Wright; Roger Waters)


Pink Floyd em 1969



13 - Obscured By Clounds (1972)


Obscured By Clounds é um álbum muito bom. Ele foi trilha sonora do filme francês La Vallée (do mesmo diretor que fez o filme More). Esse álbum já tinha um som bem legal, com músicas como ''When You're In'', ''Burning Bridges'', ''The Gold it's in The...'', ''Childhood's End'' e ''Wot's...Uh the Deal''. Talvez seja o álbum mais rock'n'roll do Floyd. Só que pelo fato de sua capa ser a menos marcante da banda e principalmente não ser um álbum muito marcante, ele está nessa posição. Talvez só tem uma única música clássica nesse álbum, que é ''Wot's...Uh the Deal'', que é uma bela canção do álbum, e também a melhor. Mas realmente é um álbum muito legal, apesar de não ser muito marcante. Nessa época, a banda já trabalhava em The Dark Side of The Moon, então tem como perceber, muitos fatores do álbum que estão em Obscured By Clounds, um álbum tranquilo e que aconselho a todos que gostarem da banda.

Faixas:

1 - Obscured by Clouds [Instrumental] (David Gilmour; Roger Waters)

2 - When You're In (David Gilmour; Nick Mason; Richard Wright; Roger Waters)

3 - Burning Bridges (Richard Wright; Roger Waters)

4 - The Gold It's in The... (David Gilmour; Roger Waters)

5 - Wot's...Uh the Deal (David Gilmour; Roger Waters)

6 - Mudmen (David Gilmour; Richard Wright)

7 - Childhood's End (David Gilmour)

8 - Free Four (Roger Waters)

9 - Stay (Richard Wright; Roger Waters)

10 - Absolutely Curtains [Instrumental] (David Gilmour; Nick Mason; Richard Wright; Roger Waters)



12 - A Momentary Lapse of Reason (1987)


A Momentary Lapse of Reason foi o primeiro álbum do Pink Floyd sob liderança de David Gilmour. Que na época, junto com Nick Mason estavam enfrentando um processo judicial para ter o direito de utilizar o nome Pink Floyd de qualquer maneira. O álbum, também foi o primeiro álbum sem o então líder da banda, Roger Waters. E no meio de tudo isso, David, Mason e Wright gravavam o seu novo álbum no barco estúdio de Gilmour. Diferentemente de álbuns como Animals, The Wall e The Final Cut, esse álbum não é conceitual e nem mesmo temático. É apenas o conjunto de músicas compostas que não possuem ligação nenhuma umas com as outras. O álbum, era um pouco ultrapassado para a sua época, no final dos anos 80, o rock progressivo já não era um estilo muito usado. Mas mesmo assim, o Pink Floyd conseguiu excelentes vendas com o álbum. Não se pode negar, que o álbum possuí ótimas músicas, como os clássico da banda, ''Learning to Fly'' e ''Sorrow''. Mas além disso também possuem excelente músicas nem tanto conhecidas, como ''One Slip'', que tem até uma pegada meio pop, ''On The Turning Away'', ''The Dogs of War'' e ''Yet Another Move''. Apesar de ser um álbum incrível, ele se encontra nessa posição por causa, que diferentemente dos álbuns anteriores, ele não tinha nenhuma mensagem forte para entregar. Mas aconselho a todos, porque é um excelente álbum.


Faixas

1 - Signs of Life [Instrumental] (Bob Ezrin; David Gilmour)

2 - Learning to Fly (Anthony Moore; Bob Ezrin; David Gilmour; Jon Carin)

3 - The Dogs of War (Anthony Moore; David Gilmour)

4 - One Slip (David Gilmour; Phil Manzanera)

5 - On The Turning Away (Anthony Moore; David Gilmour)

6 - Yet Another Movie (David Gilmour; Pat Leonard)

7 - Round and Around [Instrumental] (David Gilmour)

8 - A New Machine, Pt 1 (David Gilmour)

9 - Terminal Frost [Instrumental] (David Gilmour)

10 - A New Machine, Pt 2 (David Gilmour)

11 - Sorrow (David Gilmour)


Pink Floyd em 1987

11 - The Endless River (2014)


O provável último álbum do Pink Floyd é super recente e foi lançado há poucos meses atrás. The Endless River são as faixas não lançadas para o álbum The Division Bell (1994). Mas todas elas foram retrabalhadas e lançadas nesse novo grande disco. O mais legal desse disco é que o falecido tecladista da banda, Richard Wright toca nele, em praticamente todas as músicas. The Endless River é o álbum mais relaxante e tranquilo da banda, e só possuí uma música com vocais principais, ''Lounder Than Words'', uma música grandiosa que fecha o disco e a discografia do Pink Floyd com chave de ouro. Há algumas faixas bem bonitas em The Endless River, como ''It's What We Do'' que apresenta muito bem o solo de guitarra de Gilmour,  ''Anisia'', que talvez seja a música mais bela do álbum, apresenta David no piano, ''Allons-Y'' é composta basicamente pelas guitarras de David. A música ''Talkin' Hawkin'' é ''cantada'' pelo físico teórico Stephem Hawking. The Endless River é um registro histórico para os fãs e talvez seja um álbum marcante, por ser o fim de uma das melhores bandas de todos os tempos.

Faixas (todas as músicas creditadas ao Pink Floyd)

1 - Things Left Unsaid 

2 - It's What We Do

3 - Ebb and Flow

4 - Sum

5 - Skins

6 - Unsung

7 - Anisina

8 - The Lost Art of Conversation

9 - On Noodle Street

10 - Night Light

11 - Allons-Y (1)

12 - Autumn '68

13 - Allons-Y (2)

14 - Talkin' Hawkin'

15 - Calling

16 - Eyes to Pearls

17 -  Surfacing

18 -  Louder Than Words


Pink Floyd em 2014

10 - Atom Heart Mother (1970)


Atom Heart Mother, na época, mostrou que a banda estava voltando a definir o seu estilo após a saída de Syd Barret. A música que intitula o álbum é uma das mais complexas da banda, com mais de 23 minutos de duração (Sim, você não leu errado), a maior música da banda. A canção é totalmente instrumental, mas apesar disso, ela nunca te deixa entediado, pois ela melhora a cada hora, e além disso, parece que a música conta uma história, com o seu estilo, que lembra uma história medieval. Mas isso é na minha minha opinião, até porque o álbum não é trilha sonora de nada. Mas o álbum não tem só uma música, ele possuí outras muito boas, como ''If'', uma canção de Roger Waters bem calma com alguns pequenos solos de guitarra de Gilmour, a épica ''Summer 68'' , uma composição de Richard Wright, que na época tinha um grande poder criativo na banda, ''Fat Old Sun'' uma composição de David Gilmour bem tranquila, um pouco parecida com If, e como o nome já diz, ''Alan's Psychedelic Breakfast'' é uma canção muito psicodélica do álbum, que é um bom instrumental.  Roger Waters e David Gilmour já se mostraram diversas vezes insatisfeitos com o álbum, dizendo que não fala com nada e outras coisas parecidas, mas apesar disso é um álbum muito querido da banda e marcante, pela sua capa enigmática e engraçada e as suas músicas épicas. 

Faixas:

1 - Atom Heart Mother (David Gilmour; Nick Mason; Richard Wright; Roger Waters; Ron Geesin)

2 - If (Roger Waters)

3 - Summer '68 (Richard Wright)

4 - Fat Old Sun (David Gilmour)

5 - Alan's Psychedelic Breakfast (David Gilmour; Nick Mason; Richard Wright; Roger Waters)



Pink Floyd em 1970


9 - The Final Cut (1983)


The Final Cut mostrou o quão Roger Waters era poderoso com o Pink Floyd. Todas as músicas são compostas e cantadas por Roger Waters (com exceção de ''Not Now John'', que é cantada por Gilmour). Mas o álbum é uma obra-prima! É um disco em que Waters explora muito a Segunda Guerra Mundial, e principalmente o seu pai, que morreu nesse período. As primeiras palavras da primeira música do álbum, ''The Post War Dream'' , já fazem referência ao seu pai, Eric Fletcher Waters:- ''Tell me true, tell me why, was Jesus crucified, is it for this that Daddy died?''. O álbum é mais sombrio que The Wall, pelas suas músicas que geralmente eram tristes, paradas e tratavam de assuntos mais pesadas, como já comentado, a Segunda Guerra Mundial, a participação de Inglaterra na Guerra das Malvinas, a culpa colocada nos líderes políticos e também tem uma visão obscura por uma possível guerra nuclear. Talvez nem todo mundo goste do álbum, talvez por causa da voz no mínimo estranha de Waters, do clima meio depressivo do álbum ou talvez pelos temas retratados no disco. The Final Cut não possuí nenhuma música muito conhecida da banda, a única, talvez um pouco conhecida, é ''Not Now John'', que juntamente com The Nile Song, Ibza Bar (More) e Young Lust (The Wall) formam o conjunto das únicas músicas de rock pesado do Pink Floyd. Mas na minha opinião, o álbum tem algumas outras músicas muito boas, como ''The Post War Dream'', ''When the Tigers Broke Free'', ''The Hero's Return'', ''The Fletcher Memorial Home'', ''The Gunner's Dream'' e ''The Final Cut'' (a melhor do álbum junto com Not Now John) . The Final Cut foi o último álbum de Waters no Pink Floyd (saiu da banda em 1985), e desde as gravações de Wish You Were Here, as coisas não iam muito bem para a banda, haviam muitas brigas internas e para piorar, durante as gravações de The Wall, Richard Wright foi expulso da banda e não participou de The Final Cut. 

''Foi uma tristeza fazer “The final cut”, mesmo tendo-o ouvido depois e gostado de grande parte, não gosto da maneira como cantei. Consegue-se perceber a tensão louca por todo o álbum. Se você tenta expressar algo e não consegue fazê-lo por estar tão nervoso... Foi uma época terrível. Nós discutíamos como cães e gatos, começando a perceber ou antes a aceitar que não havia banda. Na verdade estava nos sendo imposto que nós não éramos uma banda, e que não éramos já há muito tempo, pelo menos desde 1975, quando fizemos Wish you were here. Mesmo nessa altura havia grande desacordo sobre o conteúdo e sobre como fazer o álbum [...] Venderam-se 3 milhões de cópias, o que nem era muito para o Pink Floyd, e como consequência David Gilmour disse: “Aí está, eu sabia que ele estava fazendo tudo errado”. Mas é absolutamente ridículo julgar um álbum apenas pelo número de vendas. Se vamos usar as vendas como único critério, isso faz de Grease um álbum melhor que Graceland'' - Roger Waters em 1987

''Bem, isto foi sempre o meu objetivo durante anos, ou seja sempre foi um dos meus objetivos, que tudo o que se fizesse, fosse equilibrado. Disse a ele centenas de vezes até chatear – o que conta é o equilíbrio entre as palavras e a música, e eu penso que foi isso que se perdeu em “The Final Cut” - David Gilmour em 1988

Faixas (todas compostas por Roger Waters)

1 - The Post War Dream 

2 - Your Possible Pasts

3 - One of the Few

4 - When the Tigers Broke Free 

5 - The Hero's Return

6 - Paranoid Eyes

7 - Paranoid Eyes

8 - Get Your Filthy Hands off My Desert

9 - The Fletcher Memorial Home

10 - Southampton Dock

11 - The Final Cut

12 - Not Now John

13 - Two Suns in the Sunset


Contra-capa de ''The Final Cut''


8 - A Saurceful Of Secrets- (1968)



A Saurceful of Secrets é tão bom quanto ''The Piper at the Gate of Dawn''. O álbum ainda era totalmente psicodélico, com destaque para a música que leva o mesmo nome. O álbum foi lançado após a saída de Syd Barret da banda, mas algumas faixas contém a sua participação. Nas músicas ''Remember a Day''  e ''Set the Controls for the Heart of the Sun'', Syd toca guitarra, mas com certeza o seu momento mais marcante no álbum foi a alegre e ao mesmo tempo sombria, ''Jugband Blues'', canção que compôs, canta e toca violão. ''Let there be More Light'' inicia muito bem o álbum, com um início e riffs marcantes, logo depois, vem uma música do Richard Wright já citada no texto, chamada ''Remember a Day'', onde se destacam o piano e o psicodelismo, em seguida, temos uma música muito conhecida do Floyd, ''Set the Controls for the Heart of the Sun'', onde se destaca um cenário mais ácido, espacial e psicodélico (a 2ª música mais marcante do álbum), logo após temos uma música um tanto diferente, com um início e refrão que nem parecem ser da mesma música (mas tudo se encaixa bem), ''Corporal Clegg''.
O Lado B do álbum se inicia mais psicodélico do que o início, com uma música em instrumental, chamada ''A Saurceful of Secrets'' (música que leva o nome do álbum), a música tem quatro partes: A primeira parte é sombria, a segunda destaca-se a bateria e o piano, na terceira partes destacam-se os órgãos e a última, destaca-se por ser a parte tranquila e bonita da música, onde varias vozes simbolizam (pelo menos para a mim) uma alma chegando ao céu. A canção é super sombria, e lembra um pouco ''Atom Heart Mother''  pelo seu fator épico.
See-Saw (ótima música para se lembrar dos verbos em inglês) é a música mais tranquila do disco, que apresenta ótimos vocais e efeitos músicas.
A última faixa é a canção ''Jugband Blues'', de Syd Barret, uma música engavetada no Abbey Road Studios que se encaixou perfeitamente no álbum. Nessa canção, Syd canta os seus últimos versos com o Pink Floyd: ''And the Sea isn't green, And I love the Queen, And What Exactly is a Dream? And What Exactly is a Joke''. Sem dúvidas é a melhor canção do disco e uma das mais marcantes do Floyd, pois demonstra todo o potencial perdido de Syd Barret.
A Saurceful Of Secrets é um álbum muito bom do Pink Floyd, que explora muito o lado de compositor do tecladista Richard Wright e também o lado psicodélico da banda.

Faixas:

1 - Let there be More Light (Roger Waters)

2 - Remember a Day (Richard Wright)

3 - Set the Controls for the Hurt of The Sun (Roger Waters)

4 - Corporal Clegg (Roger Waters)

5 - A Saurceful of Secrets (David Gilmour; Nick Mason; Richard Wright; Roger Waters)

6 - See-Saw (Richard Wright)

7 - Jugband Blues (Syd Barret)


Pink Floyd em 1968


7 - Meddle (1971)


Meddle marca a mudança no estilo do Pink Floyd. No álbum, a banda deixou o estilo psicodélico totalmente de lado e apostou mais no Rock Progressivo, o que foi algo bom, porque para as pessoas, Floyd não é sinônimo de psicodelismo, e sim de rock progressivo. Segundo o guitarrista David Gilmour ''Meedle foi o principio da caminhada do Pink Floyd'', o que é a mais pura verdade. Muitos fãs e críticos dizem que Meddle foi um dos melhores álbuns do Floyd, e realmente, estamos num ponto em que os discos do Floyd são todos excepcionais.
Meedle incia-se de uma maneira bem animada, com talvez a música em instrumental mais famosa da banda, ''One of These Days'', que mostra que o Floyd está para botar pra quebrar. Em seguida, temos a tranquila ''A Pillow of Winds'', uma canção onde se destacam o violão e os vocais relaxantes de David Gilmour. A terceira música, ''Fearless'' é um rock bem calmo, com riffs de violão bem legais e vocais relaxantes (novamente) de David. No final da canção, podemos ouvir o coro de fãs do Liverpool dizendo ''you'll never walk alone''. Em seguida, temos a música ''San Tropez'', que possuí vocais bem legais de Roger Waters e uma melodia bem bonita que lembra bastante um jazz. Depois dessa canção temos uma música bem criativa, ''Seamus'', que introduz um cachorro como cantor.
Para terminar com chave de ouro, temos a música ''Echoes''.  Uma música que possuí apenas 23 minutos ( =D )! A canção é uma das mais conhecidas da banda e já foi até citada no meu post das melhores músicas do Pink Floyd. A música possuí vocais bem marcantes de David e Rick Wright e riffs muitos famosos que já geraram até uma certa polêmica (cheque a polêmica no link do meu outro post). Mas claro, os efeitos de som dessa música eram algo de outro planeta. O meio da música é marcado por algo semelhante a gritos de uma baleia (loucura mesmo) e uma entrada triunfante para o refrão. Echoes é um rock progressivo, mas para muitos, o meio da música é rock psicodélico, então pode-se afirmar que Echoes é um rock progressivo e psicodélico. Com certeza essa música é um clássico, e apesar de ser muito grande, passa rápidinho :)
Meddle é um dos melhores discos da banda, e se você é fã do Floyd e não o tem, acredite em mim, é compra certa! Só Echoes já vale o álbum inteiro!

Faixas:

1 - One of These Days (David Gilmour; Nick Mason; Richard Wright; Roger Waters)

2 - A Pillow of Winds (David Gilmour; Roger Waters)

3 - Fearless (David Gilmour; Roger Waters)

4 - San Tropez (Roger Waters)

5 - Seamus (David Gilmour; Nick Mason; Richard Wright; Roger Waters)

6 - Echoes (David Gilmour; Nick Mason; Richard Wright; Roger Waters)


Pink Floyd em 1971


6 - The Piper at the Gates of Dawn (1967)


The Piper at the Gates of Dawn pode até ser inferior em qualidade do que Meddle, mas o que torna o álbum tão especial, é a presença da lenda, Syd Barret. 
O álbum começa de uma maneira totalmente psicodélica, com Astronomy Domine, um dos maiores clássicos do Pink Floyd e a música seguinte tem um riff de início que poderia ser inserido em qualquer filme de espião, Lucifer Sam (ótima composição).
Nesse álbum temos vários pontos fortes, como ''Matilda Mother'', ''Flaming'', ''Chapter 24'' , ''Bike'' e até mesmo a canção mais longa e psicodélica do disco, ''Interstellar Overdrive'', que possuí um riff de guitarra excelente e um monte de sons psicodélicos.
O álbum todo parece um conto de fadas, que possuí bicicletas, gnomos, espantalhos, etc. Um álbum bem no estilo psicodélico do final dos anos 60. 
Nesse disco também percebemos todo o potencial de Syd, que foi afastado da banda por causa do uso excessivo de  ácido. Barret era muito criativo e era o ponto alto dos shows do Pink Floyd, com a sua interpretação em palco. Ele foi eternizado no Pink Floyd com músicas como ''Astronomy Domine'' , ''See Emily Play'' (single lançado em 1967), ''Jugband Blues'' e claro, na música não escrita por ele, ''Shine on you Crazy Diamond'', que é um verdadeiro tributo da banda para ele. 
Syd Barret fez dois álbuns solos após a sua saída do Floyd, mas já estava claro que não era o mesmo Syd da época de Piper. 
The Piper at the Gates of Dawn é o álbum mais ''familiar'' do Floyd, que possuí canções psicodélicas e até engraçadas de Syd. É um disco muito legal, mas talvez seja muito esquisito para as pessoas que não gostem de música psicodélica. Mas se você gosta da banda, recomendo!

Faixas:

Astronomy Domine (Syd Barret);

Lucifer Sam (Syd Barret);

Matilda Mother (Syd Barret);

Flaming (Syd Barret);

Pow R. Toc H. (Nick Mason; Richard Wright; Roger Waters; Syd Barrett);

Take Up Thy Stethoscope and Walk (Roger Waters);

Interstellar Overdrive (Nick Mason; Richard Wright; Roger Waters; Syd Barrett);

The Gnome ( Syd Barret);

Chapter 24 (Syd Barret)

The Scarecrow (Syd Barret)

Bike (Syd Barret)




Pink Floyd em 1967


5 - The Divison Bell (1994)


The Division Bell é único. Esse disco é um dos mais ''tranquilos'' da banda, tem a melhor qualidade sonora, a única coisa que ele peca, são as letras, que são boas, mas não são tão marcantes quanto as músicas compostas por Roger Waters.
O álbum começa muito tranquilo (e com estilo) com a música ''Cluster One'', um instrumental onde destaco os solos de guitarra bem clean de David Gilmour e o piano de Richard Wright. Em seguida, vem uma ótima música, com uma ótima melodia, chamada ''What do You Want from Me'', onde destaco o brilhante refrão. Avançando um pouco, temos a música ''Marooned'', um instrumental como ótimos solos de guitarra de Gilmour, essa canção tem um tom bem épico.
Outro ponto forte do álbum é ''Wearning the Inside Out'', uma composição de Richard Wright num álbum da banda (algo que não acontecia desde Dark Side of The Moon), a música também marca a volta do saxofonista, Dick Parry que não trabalhava com a banda desde Wish you Were Here.
As músicas interligadas, ''Take it Back'' e ''Coming Back to Life'' também são um ponto fortíssimo do álbum. ''Take it Back'' lembra bastante U2, principalmente as guitarras de Gilmour. Outra coisa bem marcante na música é a bateria de Nick Mason. Já ''Coming Back to Life'' possuí vocais excelentes de David Gilmour (lembra os vocais da música On The Turning Away).
Mas com certeza, a melhor música do álbum é ''High Hopes'' , que até já apareceu na minha lista das melhores músicas da banda. A canção é muto boa e épica, com piano marcante, letra marcante e um solo de guitarra no final que é de arrepiar. A música já vale todo o álbum.
The Division Bell é um excelente álbum e possuí o som mais moderno da banda. No disco, o maior foco são os solos de guitarra (assim como em A Momentary Lapse of Reason) de Gilmour. Mas outra coisa que eu destaco no álbum é a habilidade de Nick Mason como baterista, Claro, Nick não é nenhum John Bonham, mas o ritmo da bateria nesse álbum, na minha opinião, é o melhor de todos os discos da banda. É um excelente álbum se você gosta de Pink Floyd e até mesmo de rock em geral.

Faixas:

1 - Cluster One (David Gilmour; Richard Wright)

2 - What do You Want from Me (David Gilmour; Polly Samson; Richard Wright)

3 - Poles Apart (David Gilmour; Nick Laird-Clowes; Polly Samson)

4 - Marooned (David Gilmour; Richard Wright)

5 - A Great Day for Freedom (David Gilmour; Polly Samson)

6 - Wearning the Inside Out (Anthony Moore; Richard Wright)

7 - Take it Back (Bob Ezrin; David Gilmour; Nick Laird-Clowes; Polly Samson)

8 - Coming Back to Life (David Gilmour)

9 - Keep Talking (David Gilmour; Polly Samson; Richard Wright)

10 - Lost for Words (David Gilmour; Polly Samson)

11 - High Hopes (David Gilmour; Polly Samson)


Pink Floyd em 1994 

4 - Animals (1977)



Animals é início de Roger Waters como o cara que ''é'' o Pink Floyd. No disco, Waters escreveu todas as músicas (exceto Dogs, que possuí co-autoria com David Gilmour). O disco retrata sobre os problemas da realidade (principalmente britânica) de maneira brilhante, todas as letras do álbum são excelentes, e de fato, é o melhor fator do álbum.
Animals começa suavemente com ''Pigs on The Wings (part 1)'' , uma música que só possuí violão e vocais de Roger. Uma canção bem diferente comparada com as outras do álbum, pois esta retrata uma declaração de amor de Waters para a sua esposa na época.
Em seguida, temos uma composição que ocupa praticamente todo lado A do disco, ''Dogs'' , que é uma das melhores composições do Pink Floyd. Se eu pudesse refazer o meu post sobre as dez melhores músicas da banda, eu colocaria essa bela composição.
''Dogs'' tem tudo de bom. Assim como as duas músicas seguintes, Roger Waters compara as ações humanas com os animais. No caso de ''Dogs'' (cachorros), Waters fala sobre o mundo agressivo, impiedoso e competitivo dos negócios. Além da ótima letra, os solos e os vocais de Gilmour são de arrepiar. 
Após ''Dogs'', começa ''Pigs (Three Different Ones)''. Uma ótima canção, que possuí uma introdução de guitarra perfeita e claro, assim como todas do álbum, a letra é excelente.
''Pigs'' representa porcos que Waters considera estar no topo da escala social (riqueza e poder) e que tentam de todas as maneiras, manipular a sociedade para serem competitivos e cruéis, de modo com que os porcos possam permanecer poderosos.
Em seguida de ''Pigs'' , inicia-se a música ''Sheep'', outra música sensacional do disco. A música possuí um solo de guitarra final incrível, e como não poderia faltar em nenhuma música do disco, uma letra boa.
''Sheep'' segue o mesmo padrão de ''Dogs'' e ''Pigs'' de destacar os problemas da sociedade. A canção fala sobre as ovelhas, que cegamente, seguem o líder. A música também possuí uma versão encurtada do Salmo 23, que diz que ''O senhor faz me pendurar em lugares altos e ele me converte a costelas do cordeiro'' (que é uma clara referência ao nome da música).
O álbum termina com a segunda parte de ''Pigs on The Wings'', que assim como a primeira parte, é suave e tranquila, e com certeza alivia toda a raiva de Waters deixada nas outras três músicas.
Animals é totalmente recomendável para os fãs de rock progressivo e claro, pra quem curte a banda. Tanto o Lado A quanto ao Lado B do álbum são sensacionais, não tem nenhuma parte fraquinha. Eu só não recomendaria o álbum para as pessoas que gostam de músicas mais ''casuais'', pois as três músicas principais, possuem mais de 10 minutos, e quem não gostar, pode dormir =P

Faixas:

1 - Pigs on The Wings Pt 1 (Roger Waters);

2 - Dogs (David Gilmour; Roger Waters)

3 - Pigs (Three Different Ones) (Roger Waters)

4 -  Sheep (Roger Waters)

5 - Pigs on The Wings Pt 2


Pink Floyd em 1977

3 - Wish You Were Here

Wish You Were Here é único. Que possuí grandes clássicos do Pink Floyd. Mas o que torna-o tão especial? A resposta é simples: ''Shine on You Crazy Diamond''.
''Shine On'' é divida em duas partes no álbum (senão não iria caber no lado A, hehe). A primeira parte é a mais conhecida, e na minha opinião melhor que a segunda. A parte 1 possuí um início épico e misterioso, com apenas os teclados de Wright, para depois entrar silenciosamente com as guitarras de Gilmour. A introdução sem nenhum vocal, dura aproximadamente oito minutos, mas nada que seja cansativo, pois, a guitarra de Gilmour, o teclado de Wright e até mesmo a bateria de Mason tornam a canção mágica do início ao fim. E claro, Roger Waters não poderia ficar de fora na canção, ele escreveu uma das melhores letras em tributo ao icônico Syd Barret, que saiu da banda em 1968 pelo seu exagerado uso de drogas alucinógenas. 
A letra fala sobre a magia de Syd, e como tudo isso foi desperdiçado. Além disso, a gravação da canção possuí uma história muito interessante.
Roger Waters estava gravando os vocais para a canção tranquilamente, até aparecer um homem supostamente nunca visto por ele, segurando um saco plástico, de capa de chuva branca, careca, extremamente gordo e para completar, tinha uma escova de dentes saindo de dentro do casaco. Ninguém o reconheceu  primeiramente, mas de fato era Syd Barret, com um visual totalmente diferente. E além disso, o mais irônico é que a canção que Waters estava cantando, era sobre ele. Waters não conseguia acreditar, o homem magro, cabeludo, agitado e cheio de criatividade, que levou o Pink Floyd a ser uma das maiores bandas psicodélicas do Reino Unido, estava naquele estado. Até hoje a banda acha que devia ter agido com mais bondade e compaixão. É realmente, uma história muito triste.
Após a fantástica ''Shine On Pt 1'', temos ''Welcome to The Machine''. Uma canção explora o ponto de vista da banda sobre  a indústria musical e a sociedade industrial. A canção é de certa forma psicodélica, principalmente por causa do teclado de Wright. Além disso temos a marcante voz de Gilmour e os seus simples acordes de violão. É uma música forte, por se tratar de um tema mais sério, dando a entender, que a banda estava fora da indústria musical e agora só era uma máquina para fazer dinheiro, não para fazer arte e a servir de debate.
Depois de ''Welcome to The Machine'', temos uma canção muito famosa do Pink Floyd, ''Have a Cigar'', que diferentemente do conceito principal do álbum, é uma crítica a indústria fonográfica onde o Pink Floyd é apenas outra banda manipulada pela indústria. Onde a sua obrigação é lançar um novo disco, fazer uma música ou um álbum que fique no topo das paradas e que tudo faz parte de um jogo. A canção é uma das únicas músicas a não ser cantada por um membro principal da banda (apenas duas músicas não foram cantadas por membros da banda, ''Have a Cigar'' e ''The Great Gig in the Sky''), que nesse caso, o vocalista foi Roy Harper. Outra coisa marcante na música é a guitarra de Gilmour (com vários solos) e o teclado (bem anos 70) de Wright.
Com certeza, juntamente com ''Shine On'' , a próxima música do disco é a mais marcante do álbum, ''Wish You Were Here'', que com certeza, é a música mais famosa do Floyd (claro, junto ''Another Brick in The Wall). A canção possuí um dos riffs de violão mais marcantes da história da música, e como não poderia faltar, a canção possuí uma letra muito bonita de Roger Waters direcionada ao mito, Syd Barret. Que diferentemente de falar de todo o potencial dele, a canção fala sobre o desejo de Syd poder estar ali, gravando sucessos com o Pink Floyd.
Para fechar o álbum com mais tributos a Syd, temos ''Shine on You Crazy Diamons Pt 2'', uma música menos marcante que a primeira parte, mas isso não desmerece a sua qualidade. 
''Shine On Pt 2'' possuí uma pegada mais pop que a primeira parte, e logo depois com uma virada impressionante, para os famosos riffs de guitarra da canção (pt 1). A música possuí uma maior presença do baixo de Waters, que na minha opinião, é algo muito bom. 
Wish You Were Here é um álbum marcante do início ao fim. Na minha opinião os três primeiros discos desta lista são excepcionais, mas como tudo na vida, sempre temos algo do nosso maior agrado. Por isso o disco está na terceira posição.

Faixas (todas compostas por Roger Waters)

1 - Shine On You Crazy Diamond (pt 1)

2 - Welcome to The Machine

3 - Have a Cigar

4 - Wish You Were Here

5 - Shine on You Crazy Diamond (pt 2)


Pink Floyd em 1975, gravando ''Wish You Were Here''

2 - The Wall (1979)


The Wall é um álbum conceitual onde Roger Waters explora temas como abandono, isolamento social e depressão. Com o disco, a banda conseguiu 23 platinas e também um terceiro lugar na lista dos discos mais vendidos dos Estados Unidos. Cada música do disco possuí melodias e letras maravilhosas. Roger Waters nunca tinha composto tão bem e Gilmour nunca tinha tocado tão bem antes de The Wall. Músicas que estão no disco, como ''Another Brick in The Wall'' e ''Comfortably Numb'' são praticamente hinos do rock.
O disco ópera rock é sobre Pink, um personagem baseado em Roger Waters. Tudo se inicia quando Pink perde seu pai durante a Segunda Guerra Mundial. Quando criança, era ridicularizado e abusado pelos seus professores e além disso, tinha a presença de sua mãe super-protetora. Quando adulto, Pink acaba com o seu casamento. Ou seja, no disco, praticamente, só acontece desgraça. Mas não é que nem em The Final Cut, em que só pelo tema ser pesado e depressivo, o disco é devagar e triste. The Wall possuí músicas depressivas (não são muitas), porém outras canções tem uma pegada bem pop e outras claro, são rock.
O disco, que por sinal é duplo, é quase todo maravilhoso. Mas para mim as melhores canções são ''In The Flesh'', que possuí solos de guitarra bem marcantes, ''Another Brick in The Wall'', que é um clássico do Pink Floyd e do rock. A canção é dividida em três partes, na qual eu destaco a mais famosa, e na minha opinião, a melhor, que é a Pt 2. A parte dois é caracterizada pelas suas fortes letras que são uma critica ao rígido sistema educacional e também por possuir famosos riffs de guitarra (clean), a sua batida e o baixo, que é sensacional. Além disso, a canção possuí um dos melhores solos finais da banda.
Outra canção marcante é ''Mother'', uma música bem simples, mas suas letras são o seu ponto mais forte. Nessa composição, no velho e bom estilo de ''voz e violão'', temos uma ótima letra, que é um clara referência a Mãe de Roger Waters, que era super-protetora.
Para mudar o clima do álbum, temos uma das canções mais pesadas de toda a carreira do Pink Floyd, ''Young Lust'', uma música que fala sobre o esteriótipo de rockstar e tudo que lhe cerca. A canção é forte por causa da presença de uma voz marcante de Gilmour e por possuir incríveis riffs e solos de guitarra.
O disco dois de The Wall começa muito bem, com uma das canções que para muitos é um clássico do rock, ''Hey You''. Uma composição que fala sobre o personagem Pink, que no momento já tinha abandonado a sociedade e estaria pedindo a ajuda de alguém fora de seu muro.
E com certeza, uma das melhores músicas do Pink Floyd se encontra nesse álbum, ''Comfortably Numb''. Uma canção inesquecível, principalmente pelo seu belo refrão e um solo de guitarra esmagador no final. É uma música que fala sobre drogas, solidão e desesperança. 
Se você é um fã de música, The Wall não pode faltar na sua prateleira. Ele é um peça essencial se você é fã de rock. Ele só não se encontra em primeiro na minha lista, pois o que se encontra em primeiro lugar é um único e especial.

Faixas Disco 1 (Todas escritas por Roger Waters)

1 - In The Flesh

2 - The Thin Ice

3 - Another Brick in The Wall Pt 1

4 - The Happiest Days of Our Lives

5  - Another Brick in The Wall Pt 2

6 -  Mother

7 -  Goodbye Blue Sky

8 - Empty Spaces

9 - Young Lust

10 - One Of My Turns

11 - Don't Leave me Now

12 - Another Brick in The Wall Pt 3

13 - Goodbye Cruel World

Faixas Disco 2 (todas as faixas escritas por Roger Waters)

1 - Hey You

2 - Is There Anybody Out There?

3 - Nobody Home

4 - Vera

5 - Brings the Boys Back Home

6 - Comfortably Numb

7 - The Show Must Goes On

8 - In The Flesh

9 - Run Like Hell

10 - Waiting for The Worms

11 - Stop

12 - The Trial

13 - Outside the Wall


Pink Floyd em 1979, em foto promocional para The Wall

1 - The Dark Side of The Moon (1973)


Como já foi dito antes, The Dark Side of The Moon é único e especial. Um dos melhores discos da história da música popular. Esse álbum tornou o Pink Floyd um dos ícones do rock. O disco é bom desde a sua capa misteriosa e marcante até as suas letras que em geral, falam sobre coisas que cansam as pessoas. Provavelmente, sem o Dark Side você nunca teria ouvido música eletrônica ou efeitos especiais tão bons em músicas. Esse álbum foi revolucionário desde o seu início, com ''Speak to Me'' até ''Eclipse''.
Já citada, o álbum inicia-se com ''Speak to Me'', uma canção bem curta que possuí diversos efeitos especiais (que são ouvidos conforme o álbum avança) e algumas falas. A música, é ligada a um clássico do Pink Floyd. ''Breathe (Breathe in The Air)'' uma das canções que torna o disco espetacular. Ela é uma música bem tranquila, que possuí letras que falam sobre o nascimento e a vida, sem a dureza do trabalho. A canção inicia-se com os gritos que estavam no final da faixa que antecede essa, e depois entra a slide guitar de Gilmour que deixa a música ainda mais tranquila. 
A próxima canção é ''On The Run'' que é um faixa em instrumental um tanto quanto diferente. A música é basicamente formada por sintetizadores e diversos efeitos especiais, como a um de uma explosão, por exemplo. Para muitos, ''On The Run'' deu origem ao gênero da música eletrônica.
Depois das maluquices da terceira música do álbum, entra uma das canções mais consagradas do disco, ''Time'' , que possuí uma letra, vocais e guitarra sensacionais. A composição inicia-se com barulhos de relógio que eram muito difíceis de serem realizados na época. Logo após a saída dos relógios, Nick Mason dá um show com a sua bateria, numa introdução um tanto estranha. David Gilmour canta os versos da música e Richard Wright canta na hora do refrão, o que foi uma ótima sacada, pois a voz dos dois vocalistas é semelhante, e foi muito inteligente essa transição. Mas para terminar com chave de ouro, Gilmour canta ''Breath'' novamente (só que com outras letras), em uma espécie de ''reprise''.
Após ''Time'', uma das canções mais interessantes do disco é iniciada, ''The Great Gig In The Sky''. Uma música basicamente formada pelo teclado marcante de Richard Wright e a voz marcante de uma cantora que já havia trabalhado com o engenheiro de som da banda, Alan Parsons, Claire Torry. Quando Claire foi contratada, não disseram muito bem para ela como deveria cantar, apenas tocaram o instrumental completo para ela ter uma ideia de como seria o tom da música. Acabou que Claire fez um ótimo trabalho.
Para colocar o Pink Floyd nas paradas americanas, entra ''Money'' . Uma canção marcante principalmente pelo som de caixas registradoras, pelo riff de guitarra e sua letra, que fala sobre toda a ganância das pessoas que possuem muito dinheiro.
Após  a animada ''Money'', entra uma famosa música do Floyd, ''Us And Them''. Provavelmente, é a canção mais suave do disco. Ela inicia-se com o calmo piano de Rick Wright (ponto forte da música) e seguidamente, entra um suave solo de saxofone. O refrão possuí vocal e batida mais agressivos do que o resto da música.
Logo em seguida de ''Us and Them'', entra ''Any Colour You Like''. É um instrumental forte pela presença dos sintetizadores de Rick Wright e os solos de guitarra de David Gilmour, que possuem uma pegada um pouco pop.
Para iniciar o fechamento do álbum, entra ''Brain Damage'', cantada por Roger Waters. Além da guitarra, a letra também é ótima nessa música. É a única composição do álbum inspirada Syd Barret (um assunto que seria mais bem explorado em ''Wish You Were Here''). Interligada com ''Brain Damage'', entra ''Eclipse'' , a canção mais épica do álbum. É uma música calma, com destaque ao órgão de Richard Wright. Quando acaba a música, o som do coração batendo, que marcou presença em ''Speak To Me'' retorna, mas desta vez, vai desaparecendo gradualmente. Também dá pra ouvir (no fim da canção), se a canção for tocada invertida, uma orquestra tocando a canção ''Ticket to Ride'', clássico dos Beatles. 
Como disse Roger Waters, ''Dark Side of The Moon foi a expressão de uma empatia política, filosófica e humanitária prestes a se libertar''. É impossível de explicar porque o álbum é tão especial. Talvez seja por ele ter letras e melodias tão perfeitas, ou talvez seja pelo o seu fator épico que é implantado em todas as músicas. Quando vou ouvir Dark Side, sempre o ouço inteiro, em uma tacada só, o que eu acho essencial, pois todo álbum é interligado e parece ser uma história do início ao fim. Se você gosta de música, The Dark Side of The Moon já deve estar na sua prateleira há muito tempo.

Faixas:

1 -  Speak to Me (Nick Mason)

2 - Breathe (In The Air) (David Gilmour, Richard Wright; Roger Waters)

3 - On The Run (David Gilmour; Roger Waters)

4 - Time (David Gilmour; Nick Mason; Richard Wright; Roger Waters)

5 - The Great Gig in The Sky (Richard Wright)

6 - Money (Roger Waters)

7 - Us and Them (Richard Wright; Roger Waters)

8 - Any Colour You Like (David Gilmour; Nick Mason; Richard Wright)

9 - Brain Damage (Roger Waters)

10 - Eclipse (Roger Waters)

 


Menção Honrosa: Relics 


Achei importante citar a coletânea Relics pelo fato dela possuir os maiores clássicos da era psicodélica do Floyd, como os clássicos ''Arnold Layne'', ''See Emily Play'', ''Interstellar Overdrivw''  e ''Careful With That Axe, Eugene''. Além disso, o disco possuí algumas músicas que só estão lançadas nesse álbum, pois na época eram singles. É um álbum raro, por isso a maneira mais fácil de ouvi-lo é pelo Youtube ou plataformas de steaming de música, Spotify.


Muito obrigado pelo apoio galera! Espero que tenham gostado do post! Te Vejo Por Aí!






2 comentários:

  1. Sou fa do Pink Floyd e conheço todos esses discos, meu ranking é bem parecido com esse que você fez, parabéns por todas as informações e impressões que você passou sobre cada álbum, esse é um guia excelente para conhecermos as musicas e discos do Pink Floyd, coisas como citar os 3 hard rocks que a banda criou e não esquecer do Relics na discografia são coisas para poucos, só quem realmente conhece a historia da banda sabe disso, meus parabéns, excelentes textos e você tem muito bom gosto pra musica, continue ouvindo os bons sons atentamente e postando as suas impressões, elas podem ajudar muita gente da nova geração a se interessar pelos grandes nomes da musica, um abraco e continue assim cara, Lucas.

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